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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, agosto 27, 2016


    Perguntamos a Milton Temer qual foi o ponto alto da histórica entrevista de Fernando Gabeira para o Pasquim, em 1978.

    Milton foi um dos entrevistadores, em Paris.

    "A entrevista é um ponto alto da luta contra a ditadura e do papel do Pasquim nessa luta."



    As Grandes Entrevistas do Pasquim
    episódio onze: Gabeira
    reprise terça às 16:30
    reprise domingo às 11:00
    Canal Brasil

    Planos terroristas frustrados na Olimpíada


    LEONARDO
    (Rio de Janeiro, RJ)

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    pela cochlea :The Police - So Lonely

    Well someone told me yesterday
    That when you throw your love away
    You act as if you just don't care
    You look as if you're going somewhere
    But I just can't convince myself
    I couldn't live with no one else
    And I can only play that part
    And sit and nurse my broken heart
    So lonely

    Matheus Nachtergaele lê Fernando Gabeira


    Matheus NachtergaeleFernando Gabeira

    GABEIRA — Tínhamos tirado o possível naquele momento. Cada hora saía um pouquinho. Rasguei meu passaporte, sabia que estava queimado pro resto da vida. Ficou foi uma gaveta que acabou comprometendo. Nesse instante os caras da cobertura viram as metralhadoras do lado de fora e eu fechando a casa. Então pararam o carro, entrei, e saímos juntos. Os policiais iam narrando o movimento pelo rádio. Como sabiam que o Embaixador tava no carro da frente colocaram metralhadoras pra cima do nosso carro. A gente também colocou nossas metralhadoras pro lado de fora do carro. Descemos toda a Barão de Petrópolis cada um olhando pra metralhadora do outro.

    Ziraldo — Vocês e os policiais? ! Num flerte?!

    GABEIRA — È. O carro do Embaixador no meio, um carro nosso na frente e atrás, e mais atrás ainda um carro da polícia. Tudo junto! O cortejo só parou pra me apanhar. Chegou um momento em que paramos num sinal e eles colaram o carro do lado do nosso. Ficamos nos olhando com as metralhadoras mas ninguém atirou. Ninguém quer dar o primeiro tiro.

    Ziraldo - Que aí morre o Embaixador.

    GABEIRA — Quando o sinal abre, seguimos todos, e eles se perdem
    .
    Ziraldo — O que foi, desistiram?

    GABEIRA — Disseram que furou o pneu.

    Ziraldo — A imprensa os acusou de incompetentes.

    GABEIRA — Não acho que seja esse o problema. Imagina você como um policial a nível de sargento ou tenente. Gostaria de ter a responsabilidade de que aquilo caísse nas suas mãos? É melhor deixar que o pneu fure e passar pra outro. Ali não havia possibilidade de heroísmo. Que tipo de heroísmo poderia haver se morressem todos os caras mais o Embaixador Americano?




    As Grandes Entrevistas do Pasquim
    episódio onze: Gabeira
    reprise domingo às 11:00
    Canal Brasil

    'I took the picture of little Omran in Aleppo'



      Omran Daqneesh

    "The tears started to drop as I took the photo. It is not the first time I’ve cried. I have cried many times while filming traumatised children. I always cry. We war photographers always cry.

    Last night everyone cried. Omran affected me because he was silent. He didn’t cry. He didn’t say a word. He was shocked."

    read story by Mahmoud Raslan

    'I took the picture of little Omran in Aleppo'

    OMRAN





    (Belo Horizonte, MG)
      
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    "Gabeira, eu não disse que você iria ficar à minha direita'? "


    Milton Temer relata como encontrou Fernando Gabeira em Paris e ele e Ziraldo decidiram fazer a entrevista histórica que resultou no livro "O que é isso, companheiro?"

    "A primeira frase que falei foi: "Fernando, eu não disse que você iria ficar à minha direita'? "



    As Grandes Entrevistas do Pasquim
    episódio onze: Gabeira
    reprise domingo às 11:00
    Canal Brasil

    pela cochlea: Monty Alexander Trio - Nature Boy / Running Away

    Xico Sá: Tento achar que não é golpe, mas...


     


    "Faço de tudo, mas não consigo. Juro que me esforço para dizer que não se trata de uma tramoia, uma farsa, um golpe parlamentar, juro, vasculho, investigo, leio de tudo —sou aquele cara que lia e lê tanta notícia, lembra, o sujeito indefinido de cuja existência o Caetano duvidava, vide a faixa “Alegria, Alegria”? Sim, canção também conhecida como “Caminhando contra o vento”. Por que não, por que não?

    Nada de novo sob o sol na banca de revistas, e nesse Eclesiastes permanente, juro que tento entender aquele belo diálogo patriótico entre o sr. Sérgio Machado e Romero Jucá e, juro, vomito como um Bukowski chegando em casa depois de um porre de uma quinzena. Por favor, me ajude, preciso entender, sob qual aspecto, como aquele diálogo impertinente pode ser interpretado fora do xadrez golpista. Jucá assumiria como todo-poderoso do governo provisório dias depois... O resto você sabe. Corta. Mais uma golfada."

    mais na coluna de Xico Sá >>



    Impeachment Dilma: Tento achar que não é golpe, mas... | Opinião | EL PAÍS Brasil

    sexta-feira, agosto 26, 2016

    Moro devolve





    (Rio de Janeiro, RJ)

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    Geneton






    (Vitoria, ES)

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    ´´péla cochlea:Titãs - Fardado



    Por que você não abaixa esse escudo
    O meu direito é sua obrigação
    Por que não olha antes de tudo
    O seu dever é minha autorização
    Por que você não escuta o que eu falo
    Não limpa a terra das botas
    Por que não segura esse cavalo
    Não abre a rua e limpa essa bosta!

    ´´péla cochlea:Titãs - Fardado



    Por que você não abaixa esse escudo
    O meu direito é sua obrigação
    Por que não olha antes de tudo
    O seu dever é minha autorização
    Por que você não escuta o que eu falo
    Não limpa a terra das botas
    Por que não segura esse cavalo
    Não abre a rua e limpa essa bosta!

    ´´péla cochlea:Titãs - Fardado



    Por que você não abaixa esse escudo
    O meu direito é sua obrigação
    Por que não olha antes de tudo
    O seu dever é minha autorização
    Por que você não escuta o que eu falo
    Não limpa a terra das botas
    Por que não segura esse cavalo
    Não abre a rua e limpa essa bosta!

    What Happens After Countries Finally Start Sending Women to the Olympics




    "Four years later, Attar, now 23, returned to represent Saudi Arabia at the Summer Games, along with three other women—sprinter Kariman Abuljadayel, judoka Wujud Fahmi, and fencer Lubna al-Omair—double the number who went to London. Female athletes from Qatar and Brunei also had a presence in Rio. But has the growing female participation in the Olympics from these countries had a meaningful impact at home, or it is just a gesture for a global audience?""

    read a article By @Monica Prelle


    What Happens After Countries Finally Start Sending Women to the Olympics | VICE Sports:

    PALAVRAS


    É esse o grande impacto que o teatro anda pode provocar: dar a alguém a possibilidade de se identificar com coisas que você pensa que não existem dentro de você, mas que existem. E é aí que você pode começar a trabalhar melhor com você mesmo.

    - Lars Norén


    A DEFESA DE DILMA É QUASE INFANTIL

    De   MARINGONI

    A DEFESA DE DILMA É QUASE INFANTIL

    A poucos dias do "julgamento" do processo de impeachment pelo Senado Federal, vale a pena examinar a linha de defesa que a presidenta Dilma Rousseff tem externado em discursos e entrevistas.
    Ela se baseia em duas ordens de raciocínio:


    1. "Sou honesta" e
    2. "Tenho 54,5 milhões de votos".

    São argumentos pueris. Parece que a mandatária - e boa parte de seus correligionários - acreditam, de forma ingênua, estar diante de um julgamento de verdade.

    Se fosse um julgamento, jamais poderia ser realizado pelo poder Legislativo. Teria de ser levado ao Judiciário, com promotoria e defesa embasados em sólida argumentação legal.

    DESPREPARO

    Dilma está diante de um sentenciamento político e não compreender isso é mais um sinal de seu despreparo para a vida pública. 


    (Dê-se o desconto que a chefe do Executivo está sendo jogada às feras por seu próprio partido. Incapaz de divergir publicamente quando ela tinha a caneta de nomeações, o PT agora a deixa na mão ao não se movimentar claramente contra o golpe e ao externar uma deliberação contrária a uma proposta sua, a do plebiscito. Por pior que seja a sugestão, a hora agora seria a de lhe dar apoio irrestrito e não a de fazer marola).

    O despreparo de Dilma não está apenas na crença do julgamento "técnico" , mas principalmente em não ver que os motivos de sua defenestração não estão no terreno da moral.

    Estão no fato de ter feito um governo de direita.

    Aqui a ironia. Getulio e Jango - de formas distintas - foram expulsos da cadeira presidencial por esboçarem e tentarem desenvolver políticas progressistas.
    Dilma cai por fazer uma politica de direita num momento em que a direita não precisa mais de intermediários.
    BASE SOCIAL

    O grande diferencial de Lula e da reação brasileira era sua base social. Até porque, entre 2003 e 2005, o ex-metalúrgico aplicou um rígido ajuste fiscal, capitaneado por Antonio Pallocci e Henrique Meirelles.


    A base social e seu diálogo com forças democráticas permitiu que a ortodoxia fosse aplicada sem grandes contratempos, a começar pela reforma da Previdência.

    A coisa mudou no superciclo das commodities, entre 2005 e 2012, quando o excedente externo possibilitou o conhecido jogo do ganha-ganha, que todos conhecem.

    Ao enganar seus eleitores com o estelionato eleitoral de 2014, Dilma pensou estar sendo esperta. Não estava e ali atraiu contra si as forças golpistas.

    PERCEPÇÂO

    Muitos líderes de esquerda falam - com razão - que a população ainda não percebeu a existência de um golpe. Falta um detalhe: não percebeu porque a vida piorou tanto sob Dilma II, que ninguém nota muita diferença com os três meses sob Temer. 


    A ilusão perdurará até as medidas regressivas serem aprovadas e seu efeito deletério sobre o mercado de trabalho se fazer sentir. Isso acontecerá só depois das eleições, ou seja, daqui a alguns séculos, na conta dos golpístas.

    Dilma prega no vazio, seja pelo discurso sem bússola, seja pelo diferencial entre as duas gestões. A alta da inflação, os 11 milhões de desempregados, a recessão planejada e o desarranjo econômico geral são obras suas. Temer irá aprofundá-las, mas isso não se sente nas ruas ainda.

    Por fim, não adianta falar em 54 milhões de votos. É certo que os golpistas não têm votos e nem seu programa passaria pelas urnas, como também argumenta Dilma. 

    Falta ela lembrar que as iniciativas de seu segundo mandato tampouco lhe renderiam a vitória.
    Por vontade própria, ela incinerou essa montanha de sufrágios na pira do financismo galopante que chamou para si.

    Não foi um erro. Foi uma opção racional.

    O que vem pela frente é muito pior do que o governo Dilma jamais foi.

    Fazer o balanço de como chegamos até aqui é essencial para enfrentar essa brutalidade e essa ilegitimidade política.

    quinta-feira, agosto 25, 2016

    pela cochlea: Let The Good Times Roll - Shirley & Lee (1956)

    The Rio Games Were An Unjustifiable Human Disaster, And So Are The Olympics



    The Rio Games Were An Unjustifiable Human Disaster, And So Are The Olympics



    "More than anything else, what surprised me during my first Olympics was the sheer scale of the bubble the IOC has made for itself. After arriving at the airport, members and assorted apparatchiks were ushered into private cars, ferried along exclusive highway lanes—look out the window, and there were Rio 2016-branded walls to mask the favelas—and dropped off at their exclusive hotels ringed by security, so only those with credentials could enter. They then took the same private cars to all of their events. Some even got motorcades. Once they got to the various sports venues, they went in the Olympic Family entrances, passed through the Olympic Family security lines, mingled in the Olympic Family club lounges, and watched athletes compete from the Olympic Family seats. When they were hungry, they surely put their $900 per diems to use at the city's most exclusive restaurants and bars, never risking having to interact with anyone who wasn't wealthy. Except, perhaps, for the people serving them.

    Indeed, you could hardly dream of a better business model than that of the Olympics: externalize costs and pocket profits. While the Games cost cities billions to execute, the IOC will make more money on Rio 2016 than on any single Olympics ever: about $9.3 billion in marketing revenues and $4 billion in TV deals. Roughly $1.2 billion came from NBC, which spared no expense in putting up many of their employees at Copacabana Palace, the nicest hotel in the city."


    read the story by Aaron Gordon​

    The Rio Games Were An Unjustifiable Human Disaster, And So Are The Olympics | VICE Sports:

    Conversas com os torturadores


    Bruce GomlevskyMilton Temer

    Milton – Você conversava com os torturadores?

    GABEIRA — Tive oportunidade inclusive de fazer a mesma pergunta que vocês estão me fazendo: "Por que você se meteu nisso"? “Como é que você, um capitão, possivelmente brilhante na tua área, se meteu nisso?" Mas é o Brasil inteiro que se meteu nisso, nesse destino que não estava esperando. De repente um jornalista tá lá de armas na mão no meio da rua, de repente um capitão que deveria estar defendendo o país de possíveis inimigos externos tá te torturando. Nosso destino escapou ao que nossos pais esperavam. Somos um país que já não se reconhece tanto. A gente discutia isso.


    As Grandes Entrevistas do Pasquim
    episódio onze: Gabeira
    reprise domingo às 11:00
    Canal Brasil

    Marcus Faustini: Além de Temer


     

    "Mesmo que Michel Temer, presidente interino, consiga — após a possível aprovação final do processo de impeachment de Dilma, presidenta eleita — governar até 2018, é impensável que seu governo motive um pacto mínimo nacional que estabeleça alguma satisfação média dos brasileiros. Por várias razões. Duas delas: de um lado o foco para retomar economicamente o país é enfraquecer direitos sociais e trabalhistas, o que certamente acirrará conflitos; de outro lado, seu governo mantém relação interna com os grupos que tiveram expostas suas práticas de corrupção como prática de poder. Ou seja: Temer não atende a nenhuma expectativa de setores da população brasileira que desde 2013 expressam de diferentes formas a insatisfação com o sistema político.

    Essa fragilidade favorece apenas pressões de quem tem interesses imediatos, próximos ao poder, para manter privilégios, gente que atua no varejão característico de governos sem projeto de futuro do país."


    keia a coluna de Marcus Faustini​

    nfde.xyz | Marcus Faustini: Além de Temer


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