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    quinta-feira, outubro 13, 2016

    Dylan & Deleuze


    De FRED COELHO

    Terça, lendo os "Diálogos" de Deleuze e Parnet em uma aula da pós, eis que o poema de Dylan citado pelo primeiro cala fundo em mim e na turma. Aí escrevo umas linhas aqui sobre poesia e aí Dylan aprece como vencedor do Nobel de Literatura. Tem alguma coisa aí. Provavelmente não muito, mas o suficiente para sorrir do encontro disso tudo aí e muito mais. O trecho do poema de Dylan no livro de D e P, numa tradução que nem sei se é a justa, numa métrica que nem sei se é a dele. Mas vale a leitura. 


    Sim, sou um ladrão de pensamento
    não, por favor, um
    ladrão de almas
    eu construí e reconstruí
    sobre o que está à espera
    pois a areia nas praias
    esculpe muitos castelos
    no que foi aberto
    antes de meu tempo
    uma palavra, uma ária, uma história, uma linha
    chaves no vento para que minha mente fuja
    e fornecer a meus pensamentos fechados uma corrente de ar fresco
    não é coisa minha, sentar e meditar
    perdendo e contemplando o tempo
    pensando pensamentos que não foram pensados
    pensando sonhos que não foram sonhados,
    idéias novas ainda não escritas,
    palavras novas que seguiriam a rima...
    e não ligo para as novas regras
    já que elas ainda não foram fabricadas
    e grito o que soa em minha cabeça
    sabendo que sou eu e os de minha espécie
    que faremos essas novas regras,
    e se as pessoas de amanhã
    tiverem realmente necessidade das regras de hoje
    então juntem-se todos, procuradores generais
    o mundo não passa de um tribunal
    sim
    mas conheço os acusados melhor que vocês
    e enquanto vocês se ocupam em julgá-los
    nós nos ocupamos em assobiar
    limpamos a sala de audiência
    varrendo varrendo
    escutando escutando
    piscando os olhos entre nós
    atenção atenção
    sua hora há de chegar.

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