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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    quinta-feira, março 31, 2016

    Emprego prego e um grampo


    Uma vez, às 10 da noite, eu já estava QUASE dormindo, quando toca o telefone. Eu atendo e o sujeito me disse, do outro lado da linha (ainda se fala "do outro lado da linha"?- mesmo se o telefone for celular?):
    "Boa noite. Eu sou representante do Banco Santander e o senhor foi sorteado entre os nossos melhores clientes pra receber nosso cartão 'Van Gogh'…"
    Eu interrompi, logo, o sujeito:
    "Ah, muito obrigado mas não me interessa não. Não uso cartão de crédito. Aliás, nem tenho. Uso só o de débito. Muito obrigado. Boa noite."
    Como não houve resposta, esperei uns segundos e desliguei.
    Um minuto depois, o telefone tocou, novamente.

    "Olha aqui, eu tô trabalhando, viu ô BABACA? Vai desligar esse telefone na cara da ..."
    E antes que ele botasse minha (já falecida) mãe no meio da linha, bati (agora sim) o telefone na cara do sujeito.

    Acabei perdendo o sono. E fiquei, deitado, me perguntando:
    P-O sujeito precisa de emprego?
    R- Sim, precisa.
    P- O emprego é chato?
    R- Sim, é chato.
    P- É chato só pro empregado ou é chato pra outros?
    R- É chato pro empregado e pra outros…
    P- Você é obrigado a escutar o sujeito durante 25 minutos MESMO se, no final da conversa, não for comprar o que ele está lhe oferecendo?
    R- Não, não é obrigado. E acho que é até mais honesto dizer: "Não estou interessado, muito obrigado!" - e deixar o sujeito com mais tempo livre pra procurar outros possíveis clientes.

    Depois, quando o sono foi chegando, tive pensamentos mais profundos:
    "Como é que um banco põe o nome de 'Van Gogh' num cartão VIP? Nunca deixariam Van Gogh, sujo e doido, entrar num banco Santander. Aliás, talvez nunca telefonassem pro Van Gogh já que ele tinha uma orelha faltando".
    --------
    Não adiantou NADA. No dia seguinte, as 22:30 h., o mesmo sujeito ligou…
    Me lembrei que, uma vez, vi na TV uma reprodução de gravação de alguém que havia ligado pra própria casa e atendeu um estranho. O sujeito que tinha ligado perguntou:
    "Quem é que está falando?"
    E "do outro lado da linha" escutou:
    "É o assaltante."
    O cara que ligou ficou perplexo, sem palavras….
    --------
    Agora, sempre que eu não reconheço a voz de quem ligou e a pessoa "do outro lado" pergunta pelo meu nome verdadeiro completo, vejo logo que é telemarketing e, quando ele pergunta com quem está falando, respondo:
    "É o CARA DA OBRA!"
    É infalível… o cara pede desculpas e tenta desligar logo, mesmo que você puxe conversa.. faz tudo pra desligar. Ninguém quer oferecer cartão de crédito VIP pro "cara da obra", pra não queimar o 'status Van Gogh' do banco. O BANCO nem imagina que se fosse há 150 anos, o "cara da obra" poderia ser o Vincent Van Gogh.
    --------
    Lembrei de outra conversa no telefone, mas é um grampo, digna de ser divulgada no "Dia das Mães":

    Há uns anos, eu estava vendo um RJ-TV, depois do almoço e vi uma reportagem sobre a prisão de um assaltante. (assaltante comum e não assaltante de dinheiro público.)
    A polícia havia grampeado o telefone da mãe de um suspeito de assalto a banco. Toca o telefone, na gravação e a mãe atende, diz "alô" e escuta:
    "Mãe. Tá sentada? Sabe o qu'eu fiz hoje?"
    E a mãe, com voz se angustiando…:
    "O que cê fez, Wéllinton?"
    E o filho, orgulhoso:
    "Mãe, 'saltei' um banco!"
    E a mãe…
    "Mas cê é doido, Wéllinton?…" ::


    MARIO BAGG
    EMPREGO PREGO & UM GRAMPO ::
    Uma vez, às 10 da noite, eu já estava QUASE dormindo, quando toca o telefone. Eu atendo e o sujeito me disse, do outro lado da linha (ainda se fala "do outro lado da linha"?- mesmo se o telefone for celular?):
    "Boa noite. Eu sou representante do Banco Santander e o senhor foi sorteado entre os nossos melhores clientes pra receber nosso cartão 'Van Gogh'…"
    Eu interrompi, logo, o sujeito:
    "Ah, muito obrigado mas não me interessa não. Não uso cartão de crédito. Aliás, nem tenho. Uso só o de débito. Muito obrigado. Boa noite."
    Como não houve resposta, esperei uns segundos e desliguei.
    Um minuto depois, o telefone tocou, novamente.

    "Olha aqui, eu tô trabalhando, viu ô BABACA? Vai desligar esse telefone na cara da ..."
    E antes que ele botasse minha (já falecida) mãe no meio da linha, bati (agora sim) o telefone na cara do sujeito.

    Acabei perdendo o sono. E fiquei, deitado, me perguntando:
    P-O sujeito precisa de emprego?
    R- Sim, precisa.
    P- O emprego é chato?
    R- Sim, é chato.
    P- É chato só pro empregado ou é chato pra outros?
    R- É chato pro empregado e pra outros…
    P- Você é obrigado a escutar o sujeito durante 25 minutos MESMO se, no final da conversa, não for comprar o que ele está lhe oferecendo?
    R- Não, não é obrigado. E acho que é até mais honesto dizer: "Não estou interessado, muito obrigado!" - e deixar o sujeito com mais tempo livre pra procurar outros possíveis clientes.

    Depois, quando o sono foi chegando, tive pensamentos mais profundos:
    "Como é que um banco põe o nome de 'Van Gogh' num cartão VIP? Nunca deixariam Van Gogh, sujo e doido, entrar num banco Santander. Aliás, talvez nunca telefonassem pro Van Gogh já que ele tinha uma orelha faltando".
    --------
    Não adiantou NADA. No dia seguinte, as 22:30 h., o mesmo sujeito ligou…
    Me lembrei que, uma vez, vi na TV uma reprodução de gravação de alguém que havia ligado pra própria casa e atendeu um estranho. O sujeito que tinha ligado perguntou:
    "Quem é que está falando?"
    E "do outro lado da linha" escutou:
    "É o assaltante."
    O cara que ligou ficou perplexo, sem palavras….
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    Agora, sempre que eu não reconheço a voz de quem ligou e a pessoa "do outro lado" pergunta pelo meu nome verdadeiro completo, vejo logo que é telemarketing e, quando ele pergunta com quem está falando, respondo:
    "É o CARA DA OBRA!"
    É infalível… o cara pede desculpas e tenta desligar logo, mesmo que você puxe conversa.. faz tudo pra desligar. Ninguém quer oferecer cartão de crédito VIP pro "cara da obra", pra não queimar o 'status Van Gogh' do banco. O BANCO nem imagina que se fosse há 150 anos, o "cara da obra" poderia ser o Vincent Van Gogh.
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    Lembrei de outra conversa no telefone, mas é um grampo, digna de ser divulgada no "Dia das Mães":

    Há uns anos, eu estava vendo um RJ-TV, depois do almoço e vi uma reportagem sobre a prisão de um assaltante. (assaltante comum e não assaltante de dinheiro público.)
    A polícia havia grampeado o telefone da mãe de um suspeito de assalto a banco. Toca o telefone, na gravação e a mãe atende, diz "alô" e escuta:
    "Mãe. Tá sentada? Sabe o qu'eu fiz hoje?"
    E a mãe, com voz se angustiando…:
    "O que cê fez, Wéllinton?"
    E o filho, orgulhoso:
    "Mãe, 'saltei' um banco!"
    E a mãe…
    "Mas cê é doido, Wéllinton?…" ::


    MÁRIO BAGG

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