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    domingo, julho 26, 2015

    Eliane Brum: Belo Monte, empreiteiras e espelhinhos




    "Sabemos que o dinheiro que se esvai na corrupção no Brasil é também o dinheiro que falta para saneamento, educação e saúde, assim como para outros investimentos prioritários. Mas sempre fica um pouco abstrato. Em Belo Monte, é possível enxergar e quantificar o que a relação contaminada entre a concessionária Norte Energia e o governo federal já causou nos últimos anos, entre 2010 e 2015."

    "É ela, um projeto acalentado ainda na ditadura, mas só executado na democracia, nos governos Lula-Dilma Rousseff, que une os fios desencapados da história recente do país, expõe a coleção de mazelas sociais do Brasil e nos obriga a compreender a corrupção também como um ato de extermínio. Belo Monte revela as vísceras de um modo de operação que se consolidou na ditadura, atravessou vários governos da democracia e permanece até hoje. A Amazônia, tanto como criadora de sentidos para o Brasil quanto como lugar concreto onde as disputas entre os vários atores se dá, não é a periferia do país, mas o centro. O que precisamos, talvez, seja deslocar o olhar para ajustar o foco."

    "A maioria continua ainda agora confundindo propaganda com verdade. Tanto sobre o imaginário da Amazônia quanto sobre outras duas fraudes: a de que hidrelétrica na floresta é “energia limpa” e a de que, se Belo Monte não fosse construída, assim como as grandes hidrelétricas da Amazônia, não teríamos eletricidade para assistir à novela. Essa simplificação da complexa questão das fontes e do consumo de energia, num planeta assolado pela mudança climática, está a serviço de interesses poderosos que pouco têm a ver com as necessidades concretas da população.

    "A ponte Rio-Niterói foi feita por um consórcio que envolveu Camargo Corrêa e Mendes Júnior. Itaipu foi feita pela Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Mendes Júnior. A Transamazônica envolveu Mendes Júnior e Camargo Corrêa. Belo Monte é construída por um consórcio de várias empreiteiras, entre elas Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa.

    As empreiteiras, portanto, são as mesmas antes da ditadura, durante a ditadura e na redemocratização do país. O país mudou de regime, ganhou nova Constituição, mas as empreiteiras continuaram as mesmas. "


    leia o artigo de Eliane Brum​ clicando no titulo abaixo>> 

    Eliane Brum: Belo Monte, empreiteiras e espelhinhos | Opinião | EL PAÍS Brasil:

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