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    quinta-feira, junho 04, 2015

    Quando o repórter mostra que o rei está nu

     "Esforços de reportagem assim são cada vez mais raros nesses tempos em que o jornalismo se submete a uma rotina que se rende aos releases das assessorias de imprensa e à palavra das autoridades. Mas existem, e o exemplo mais recente foi dado por Aydano André Motta, na coluna “Panorama Carioca”, do Globo de sábado (30/5, ver aqui). Duvidando da versão oficial sobre o assassinato do médico Jaime Gold – morto a facadas em 20/5, quando pedalava, no início da noite, pela Lagoa Rodrigo de Freitas –, em que o delegado responsável dava o caso como encerrado e citava o depoimento de uma testemunha que teria reconhecido o autor do crime, o jornalista tomou uma providência elementar: mais ou menos no mesmo horário, foi até o local em que a testemunha trabalha – um posto de gasolina, que, como ressaltou, “não fica em frente ao local exato do crime, mas numa diagonal” – e de lá, com seu celular, fotografou a partir do ângulo de visão do frentista.

    O artigo põe a dúvida que deveria ter orientado o trabalho de reportagem desde o início. Por que não foi assim? Em parte, certamente, pela orientação editorial do jornal, que destacou a morte do médico no alto da primeira página e lhe dedicou nada menos do que cinco páginas internas, além de aproveitar para reiterar, em editorial, a defesa da redução da maioridade penal. Se houvesse interesse em investigar, provavelmente uma das primeiras providências teria sido esta que o colunista tomou.

    Mas a esse motivo ideológico se associa outro, que diz respeito às rotinas profissionais adotadas nas empresas jornalísticas de modo geral. Como tantos jornalistas experientes, Aydano diz que os repórteres, em todas elas, vêm se tornando “obedientes”: não ousam mais, contestam pouco. “Lembro que o [José Mariano] Beltrame [secretário de Segurança] não divulgou o nome do soldado que matou aquele garoto no Alemão [o menino Eduardo de Jesus Ferreira, em abril deste ano]. E até hoje ninguém sabe o nome dele”, afirma. Mas reconhece que isso ocorre também por causa das condições de trabalho no jornalismo atual: se um repórter tem três, quatro pautas para cumprir por dia, é muito difícil fugir a essa regra."

    leia na no artigo de Sylvia Moretzsohn >
    Quando o repórter mostra que o rei está nu | Observatório da Imprensa – Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito

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