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    quinta-feira, dezembro 18, 2014

    Comissão da Verdade: “Por 34 anos eu não soube se meu marido estava vivo ou morto”


     “Os militares diziam que a tortura não passa nunca. Eles tinham razão.”

     

    “No dia em que fui presa, levaram três dos meus quatro filhos. Vlademir [8 anos], Virgílio [7 anos] e Isa [quatro meses] foram encaminhados ao Juizado de Menores. O Gregório [2 anos] se salvou porque estava com uma das avós. Quando cheguei na prisão o Virgílio já havia sumido.”

    "Foi depois desse mês no Dops, quando foi transferida para o presídio Tiradentes, que Ilda teve uma pista do paradeiro das crianças. “Aproveitei uma menina que estava sendo solta, entreguei para ela o endereço da minha família e pedi para ela ir lá e ver se eles estavam bem. Ela foi, tirou uma fotografia e conseguiu me entregar no presídio”, relembra. Antes de se reunirem à família de Ilda, Vlademir, Virgílio e Isa ficaram em uma casa do Juizado. Os mais velhos contam que eram levados pelos funcionários do local para visitas em residências ricas e oferecidos para adoção. À noite, deitavam embaixo do berço onde a irmã dormia e se amarravam a ele, para evitar que a levassem. Estariam preparados para lutar, se fosse o caso. Ensinados pelo pai a não darem informações sobre a família, causaram desespero quando a irmã do militante finalmente descobriu onde as crianças estavam e foi buscá-las. Os meninos disseram que não a conheciam, que não sabiam quem ela era. Só depois de serem convencidos de que não causariam mal a ninguém, revelaram a verdade e concordaram em ir embora."


    mais na reportagem de Talita Bedinelli > 
    Comissão da Verdade: “Por 34 anos eu não soube se meu marido estava vivo ou morto” | Brasil | EL PAÍS Brasil Móvel:

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