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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

  • Vislumbres

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, dezembro 13, 2008

    40 anos de AI-5



    DÁLCIO


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    Por aí...


    Dá para olhar para a frente?

    o melhor mantra para reagir ao reducionismo das discussões da inteligentzia nacional

    Paste´s top 50 albums of 2008
    paste magazine

    vaidade até no confronto
    por dentro do click

    Ouça o aúdio da reunião que definiu o AI-5
    folha online

    sexta-feira, dezembro 12, 2008

    Imagens



    Clóvis Miranda
    "Martírio no Presídio"

    Prêmio Esso Fotografia 2008

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    quinta-feira, dezembro 11, 2008

    Charges




    ANGELI

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    "marcadores: charges"

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    Palavras


    A maneira esperta de manter as pessoas passivas e obedientes é limitar rigidamente o espectro de opiniões aceitáveis, mas permitir que hajam debates animados dentro
    daquele espectro.

    - Noah Chomsky

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    Por aí...

    Por falar em RS, seus 50 melhores albuns (lá deles) do ano:
    Rolling Stone

    In Defense of Piracy
    Wall Street Journal (!!!_

    isoHunt Founder Gary Fung on Copyright
    TorrentFreak via BigO

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    100 vozes

    Toda lista de preferencias culturais,
    apesar da curtição
    é idiota, e falsa, e subjetiva.

    Mas a lista recente da Rolling Stone dos 100 maiores cantores
    não ter Sinatra, Ella - mesmo roqueiros de vozeirão ficaram de fora -
    é pra jogar no lixo.
    Aliás, convenhamos, há muito tempo que RS não é parâmetro pra nada, né mesmo?

    O que vale foi terem pedido para alguns grandes cantores comentarem os mais votados
    a paixão com que, por exemplo,
    Van Morrison escreve sobre Sam Cooke
    Booker T. Jones escreve sobre Otis Redding
    Iggy Pop escreve sobre James Brown
    e outros, sobre outros, vale a conferida.

    quarta-feira, dezembro 10, 2008

    Manual do Minotauro




    Laerte - um dos artistas homenageados neste FIHR -
    lança agora uma nova série de tiras, a sequencia "Manual do Minotauro",
    que começou a ser publicada esta semana na Folha.

    O melhor é que criou um blog especialmente para publicar a sequencia
    e a cada dia, entrando lá, voce pode ler uma tira nova.




    A exposição retrospectiva de Laerte (no Centro Cultural Correios, até dia 23)
    tem um bloco inteiro dedicado à influencia da mitologia grega sobre este artista,
    com desenhos, entre outros, de duas histórias antológicas suas,
    a antiga Minotauro, da Circo
    e a atual Esfinge, da Piauí.


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    FIHR circula pelo Rio de Janeiro

    As noticias sobre o FIHR são distribuídas pelas linhas do metrô carioca:















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    G1 publica outra fotogaleria com imagens do FIHR

    Veja estas e outras imagens clicando aqui















    clicando nas imagens, pode vê-las em tamanho maior

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    Deu na Bravo








    foto de Ana Ottoni

    Revista BRAVO! | Novembro/2008

    Confessionário: Angeli

    O chargista é homenageado com uma retrospectiva no 1° Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro, que se realiza até o dia 23/11

    Armando Antenore

    Há quem se atribua a tarefa de pregar o Evangelho, de libertar o Tibete ou de salvar o pica-pau-anão-da-caatinga. Angeli contenta-se em pisar com os pés sujos de barro no tapete dos outros, honorável missão que abraça desde a juventude. Quando cria histórias em quadrinhos, charges e cartuns, não almeja simplesmente o sucesso. Move-se, acima de tudo, pela gana de incomodar o público — de implodir a hipocrisia, zombar do senso comum e engordar as pulgas atrás das orelhas, como o visitante que emporcalha de propósito o chão impecável das casas que o recebem. Qualquer humorista deveria agir assim e rejeitar com energia as piadas assépticas, a correção política, o chiste dos bananas. Comediante digno do nome precisa cultivar a maldade. Ele a cultiva, e não só na prancheta. Por exemplo: se pensa horrores de fulano ou sicrano, deixa que os pensamentos corram soltos; se perde a paciência numa hora em que a boa educação recomenda o equilíbrio, explode sem culpa. — Certa época, ouvia sempre a mesma conversa de um jornalista da Folha de S. Paulo que o observava trabalhar: "Rapaz, tenho centenas de idéias para charges. Um punhado de reflexões incríveis. Pena que não saiba desenhar... Não consigo esboçar nem sequer uma bola". Na realidade, o sujeito pretendia que Angeli aproveitasse as tais sacadas maravilhosas. Uma tarde, porém, o cartunista se cansou daquilo e resolveu botar a coisa em pratos limpos: "Pois é, meu chapa, me dei melhor que você. Tenho milhões de idéias bacanas e, ainda por cima, sei desenhar bola, árvore, foguete, macaco...".

    Muitos dos personagens que inventou usam óculos escuros, apesar de raramente enfrentarem o sol: Rê Bordosa, Ritchi Pareide, Bob Cuspe, Nanico, Mara Tara, Wood & Stock. Ele próprio, em auto-retratos, costuma ocultar os olhos sob lentes negras. Entretanto, não reparava no cacoete. Percebeu-o apenas depois que alguns leitores comentaram. "É verdade!", admitiu, surpreso. "Estão todos de óculos escuros... Mas por quê?" Até hoje, não encontrou uma resposta convincente. Já disseram que o acessório representa o lado sombrio do cartunista — a sedução pela boêmia, as ressacas indomáveis, o apego desenfreado às drogas. Embora respeite a tese, Angeli não ousa ratificá-la. Considera a interpretação excessivamente literal. — Sim, tomou porres homéricos, atravessou madrugadas cheirando cocaína, uivou em bares e se entregou sem rédeas à cafajestagem. Viveu la vida loca inclusive durante os dois primeiros casamentos (da segunda união, longuíssima, nasceram os filhos Pedro e Sofia). Somente após conhecer Carol, a terceira mulher, é que o panorama começou a se modificar. Ela tinha 17 anos. Ele, 38. Àquela altura, julgava-se um "lobo meio caquético" e farejava uma boa dose de inocência na jovem que contratara como arte-finalista. Com medo de magoá-la, ou "de borrar a pureza" que as meninas revelam mesmo quando tentam parecer calejadas, decidiu abdicar da noite. Seguem juntos há mais de uma década, só que moram em apartamentos separados.

    O pai, um funileiro de ascendência italiana, adora pássaros e os desenha à perfeição. Para entreter o pequeno Arnaldo (Angeli é sobrenome), arranjava folhas de papel pardo, dessas que embrulham pães, e sacava do bolso um lápis de marceneiro. "Espie só, garoto, vou fazer um pintassilgo." E o pintassilgo irrompia magicamente no pedaço de papel barato. "Agora, um papa-capim." Enquanto admirava os traços paternos, Arnaldo ia descobrindo que possuía aptidão idêntica. Mas, em vez de sabiás ou ­cu­riós, preferia retratar caubóis, sobretudo Roy Rogers, herói onipresente dos faroestes que gostava de ver. Não satisfeito, vestia a roupa do ídolo e perambulava pelas ruas da Casa Verde, bairro paulistano onde cresceu. O pai, que freqüentemente participava do passeio, cutucava o caçula mal se deparava com um amigo: "Vamos, Arnaldo, conte quem você é". O moleque, inflado, abria um sorriso banguela, alisava a cartucheira e proclamava: "Roy Rogers!". — Séculos depois, Angeli se mudou para o edifício Bretagne, um dos mais exóticos da cidade. Tão logo se instalou, recebeu uma notícia espetacular: o ator norte-americano Leonard Franklin Slye, intérprete de Roy Rogers, comparecera à inauguração do prédio em 1959. "Você se lembra do Roy Rogers, não?'', perguntou o também cartunista Paulo Caruso, que lhe trouxera a novidade. "Se me lembro?", desdenhou Angeli. "Eu sou o Roy Rogers, cara!"

    Tempos atrás, deu um pulo na padaria com Carol. Ela comprava um sanduíche. Ele a esperava numa mesa. Ela demorou um pouco. Ele se ajeitou no assento e... cochilou! Em plena luz do dia. Dormiu de repente, sem notar, como os idosos que espreitava quando criança. Mãe, por que o vovô está dormindo ali na cadeira? Porque é velhinho, Arnaldo, e os velhinhos dormem à toa. Que lástima! Bem mais depressa do que cogitara, o neto se transformou no avô. — Completou 52 anos em agosto e ainda não abandonou o péssimo hábito de roer as unhas. Culpa da ansiedade recorrente e monstruosa, que também o impede de largar o cigarro. Já colocou band-aid na ponta dos dez dedos imaginando que o truque domesticaria a sanha roedora. Não funcionou: os curativos o impossibilitavam de desenhar. Teve de arrancá-los. Apelou, então, para o plano B: passou nas unhas um remédio de sabor horroroso indicado pela filha. Em uma semana, se acostumou com o gosto ruim. "O problema, Angeli, é que você sofre de compulsão oral", diagnosticou Laerte, colega de ofício e amigo das antigas. "Só existe uma saída para o seu caso: substituir o cigarro e as unhas por mulheres nuas, que me parecem menos destrutivas. Vamos arrumar uma porção delas, loiras, morenas, ruivas, todas lindas e minúsculas, do tamanho de um besouro. Você as espalha pela prancheta e continua trabalhando. Sempre que sentir vontade de enfiar algo na boca, agarra uma das moças e engole." O lobo meio caquético se comoveu imensamente com a sugestão.

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    Deu no Jornal do Commercio




    OS REIS DO RISO


    Entrevista de Ricky Goodwin, curador do evento,
    para Naira Sales, do Caderno Artes






    1) Como foi feita a curadoria do Festival?


    Começamos pelo núcleo principal, o das exposições de desenhos. Inicialmente, foi organizado um concurso, que é uma maneira interessante de se organizar uma exposição coletiva, aberta a um maior número de artistas, independente das escolhas da curadoria. Para diferenciar de um concurso de desenho já existente no Rio, o Salão Carioca - cujo objetivo é o de revelar novos talentos - criamos o Prêmio Desenho de Imprensa, voltado para os grandes profissionais e para desenhos já publicados na imprensa em 2007/2008. Outro enfoque diferente do Premio Imprensa foi o de privilegiar a ilustração - categoria não contemplada nos demais salões brasileiros - onde o aspecto gráfico tem mais relevância do que o humorístico.

    Para marcar o lançamento deste novo concurso, convidamos para o evento uma exposição com todas as obras que já foram premiadas nas edições do World Press Cartoon, o maior evento de desenho de imprensa do mundo, com sede em Portugal.

    Com estas duas exposições (todos os premiados do WPC e os 60 finalistas do PDI) o FIHR apresenta um painel interessante dos principais acontecimentos brasileiros e mundiais dos últimos 12 meses.


    A escolha dos artistas homenageados pelo evento nasceu de uma brincadeira. A fim de reforçar o caráter internacional do Festival - a exposição do WPC traz alguns dos melhores desenhistas do mundo - pensamos em homenagear os artistas de São Paulo, uma cidade que, vista do Rio, parece tão diferente que é como se fosse outro país. E representando o desenho paulista, escolhemos Angeli e Laerte, pelo fato de ambos estarem celebrando 35 anos de carreira, além de serem os principais desenhistas paulistas de sua geração.


    Em seguida, incluimos também uma exposição de Luis Fernando Veríssimo, nascida da seguinte reflexão: o públkico conhece bastante o Veríssimo como cronista, escritor, autor de peças de teatro, de programas de TV, mas poucos conhecem o seu lado desenhista. Pois Veríssimo também desenha há décadas personagens como As Cobrs e Família Brasil.

    Além destas cinco exposições, há a programação paralela com filmes, peças e espetáculos musicais ligados ao humor, tendo como atrações principais outro concurso, o Festival de Esquetes, e a Semana Humor do Futuro, com alguns dos melhores comediantes da nova geração.




    2) Como você definiria os trabalhos que vão estar no Festival?

    Nas exposições dos artistas homenageados, procuramos mostrar um pouco de cada fase de suas longas e produtivas carreiras. Assim, tem desenhos de vários tipos: cartuns, charges, quadrinhos, ilustrações, coisas mais artísticas, coisas mais engraçadas, desde personagens infantis a charges políticos. São exposições que vão agradar a vários tipos de pessoas.

    Nas mostras de Angeli e Laerte, procurei também um lado bastante didático, mostrando o processo de criação dos artistas, incluindo nas paredes e em vitrines, muitos esboços, rascunhos, as várias fases de certos desenhos até saírem publicados. E ao mesmo tempo que há um farto material sobre seus personagens mais famosos, há muita coisa atual ou mesmo inédita, que nunca foi publicada. Então as pessoas que cresceram lendo a revista Chiclete com Banana, por exemplo, farão uma visita nostálgica aos Correios, re-encontrando seus personagens preferidos; mas ao mesmo tempo vão se surpreender com as artes ousadas - tanto nos temas quanto no traço - que Angeli e Laerte estão produzindo agora.



    3) Comente um pouco suas dificuldades na preparação do I Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro?

    A maior dificuldade foi justamente a de contar, nos espaços do Centro Cultural Correios, a história da carreira tanto de Laerte quanto de Angeli. Cada um deles desenha profissionalmente há 35 anos e de forma prolífica. E usando linguagens e formatos bastante diversos. Quando começamos a pesquisa com o Angeli fizemos uma contabilidade e calculamos que, somente entre o seu acervo pessoal, há 27 mil desenhos! Os do Laerte chegam a quase esse tanto!

    Como condensar isto em exposições? Como criar uma narrativa que tenha um sentido, ou cronológico ou temático? Este foi o grande desafio. As exposições desses dois apresentam, ao todo, 540 dos seus mais representativos desenhos.

    Para contar isto de maneira interessasnte a cenografia fez uso de vários suportes diferentes. Não é uma exposição apenas de desenhos nas paredes. Há varais, cabos, ampliações gigantes, salas de leitura, brincadeiras com espelhos e outros materiais. Por exemplo: para criar um ambiente propício às pessoas curtirem seus desenhos com piadas sexuais a cenografia criou uma área circular simulando quartinho de motel, com cama redonda, espelho no teto e mais.




    4) Qual a proposta do Festival?

    A proposta principal é divulgar a produção dos artistas que trabalham com humor.

    Há propostas secundárias, como promover um encontro entre esses artistas na semana de abertura do evento, e durante a semana Humor do Futuro. Outra proposta interessante é a de fazer com que o público carioca tenha mais contato com maneiras diversas de se fazer humor, num momento em que a cidade - cujos habitantes são conhecidos internacionalmente pelo seu bom humor - passa por essas transformações de metrópole desvairada e violenta.

    E uma proposta muito importante é a de estimular outras pessoas a desenvolverem seu lado artístico e humorístico.



    5) O que tá sendo mais legal neste trabalho?

    Pessoalmente, a possibilidade de trabalhar com aquilo que é minha paixão, o humor gráfico, e a oportunidade de criar as exposições com artistas que conheço há mais de tres décadas, e que - no caso de Laerte e Angeli - são amigos próximos a mim. Coordeno também há 23 anos um projeto que distribui material de artistas brasileiros para publicação em jornais e revistas, e assim lido diariamente com desenhos desses dois.



    6) Como se desenvolve o processo criativo na hora de fazer a curadoria?

    No caso das exposições dos homenageados, tive essa vantagem de conhecer não só os artistas como a sua obra profundamente. Mesmo assim me surpreendi com coisas geniais que guardavam no fundo de gavetas, ou que não tinha visto antes.

    O processo envolve muita pesquisa, ver muita coisa, ler muita coisa,descobrir onde estão as obras, fazer levantamentos. Depois vem uma fase da maturação, em que as idéias, os blocos possíveis, as sequencias das obras, ficam girando na cabeça até decantarem de maneiras lógicas e interessantes. Finalmente, a fase de execução, planejar os mapas das paredes, trocar idéias com a cenografia e sair ordenando e montando obras em seus lugares.

    As exposições resultantes de concursos tem uma dinâmica diferente. Há a fase de divulgação do regulamento e de inscrição dos artistas. Depois vem as sucessivas fases de seleção, até chegar no Juri Final, que escolhe os premiados e os finalistas que serão expostos. Finalmente, há que se planejar, entre esses 60 finalistas, a forma mais apropriada de mostrar isso ao público, formando conjuntos que fazem sentido. Essas exposições baseadas em concursos foram coordenadas por Ana Pinta, minha parceira na PACATATU,




    7) Quanto tempo até tudo ficar pronto?

    O tempo foi o fator mais alucinante do projeto. O Festival vem sendo pensado há um ano. Pelas dificuldades em se fazer eventos de tal porte no Brasil - principalmente a captação de recursos - só pudemos começar a trabalhar efetivamente em junho. Tivemos que fazer em quatro meses o que normalmente demandaria 12 meses de execução!



    8) Que critérios você adotou para fazer a curadoria do Festival?

    Escolher as obras mais representativas na carreira de cada artista, traçando um equilíbrio entre as mais importantes historicamente, as mais belas graficamente, aquelas que o público gostaria mais de ver e as preferidas dos autores.


    A sequencia tem que formar uma história, com um roteiro, qo ue ajuda a determinar quais as obras escolhidas.

    E, como eu disse, procuro sempre incluir uma parte didática, mostrando os esboços e como o artista produz a sua obra, e uma parte de bastidores, com papéis que normalmente ele jogaria fora, ou cadernos com desenhos feitos durante viagens, etc.


    São exposições com muita volume de informação, mostras para serem lidas além de serem vistas, e que podem ser visitadas várias vezes, sempre com prazer e novidades.



    9) Qual o foco principal do Festival?

    São tantas coisas acontecendo que fica dificil evidenciar algum ítem da programação. O foco seria talvez o todo. A quantidade junto com a qualidade. A oportunidade do público apreender, em um único evento, um panorama diversificado da produção humorística contemporâneo no Brasil e em outros países.




    As ilustrações são de (pela ordem)
    Angeli e Laerte - selos
    Túlio Carapiá - ilustração em HQ
    FC Lopes - ilustração
    Carlus - ilustração
    Laerte - duas tiras
    Angeli - duas charges
    Bruno Drummond - tres tiras


    clique nelas para ver num tamanho maior

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    Gente Boa cobre a abertura do FIHR



    Com tradução para Portugal

    Festival de Humor entrega prêmios em noite de muitas piadas



    Foi, como não poderia deixar de ser, cheia de graça a abertura do Iº Festival Internacional do Rio, no Centro Cultural Correios. "Te conheço há 40 anos, mas não sabia que você era tão bom!", brincou Chico Caruso ao encontrar o desenhista Angeli, um dos homenageados do festival - junto com Luís Fernando Veríssimo e Laerte. E Angeli: "É que quando você vai lá em casa tá sempre de costas. Acaba não vendo as coisas, rá rá rá!"


    Laerte & Chico Caruso com o fã


    Na sala dedicada a Luís Fernando Veríssimo, Marília Kranz contava que ele, mesmo na intimidade, "quase não fala". E nem precisa. "Ele é absolutamente presente mesmo em silêncio".


    Marília Kranz na sala de leitura dedicada a Veríssimo

    Marília estava perto das tirinhas da Família Brasil. Uma delas mostra o pai e a mãe, encantados com o netinho. "Quem é a fofura da vovó? Quem é? Ele é muito fofinho. É sim, senhor! A vovó já volta, viu, tesouro?" A sós com o bebê, o avó cochicha: "Fica firme. Com o tempo, o nível da conversa melhora".


    A mostra tem uma salinha "temática", só com os trabalhos mais, errr..., apimentados, de Angeli. Ele contava à repórter de TV que faz seu trabalho "com o maior tesão". Ela olhou com cara de vamos-ter-que-cortar-esta-parte, sem saber que, em paulistês, "tesão", neste caso, é sinônimo de felicidade, animação. Nada a a ver com sexo.


    Os apresentadores Marcius Melhem e Leandro Hassum
    aproveitando a sala temática "Let´s Talk About Sex"


    Hora da premiação, com apresentação dos humoristas Marcius Melhem e Leandro Hassum. "Esse festival acontece nos 50 anos da bossa nova...", começou Leandro. "E aí... a gente tá cagando pra isso, dane-se. Ninguém aguenta mais esse assunto".
    Marcius diz que o amigo é hors concours. E Leandro: "Não vem como esse negócio de concours pra cima de mim, hein! Isso é coisa da bossa nova. Afinal, quem é que não deu a bunda nos anos 70?"


    O festival também tem trabalhos da Argentina e de Portugal, amplamente sacaneados. "O pessoal de Portugal que não estiver entendendo as piadas pode levantar a mão que a gente explica."
    A cerimônia foi toda nesse clima, com gracinhas entremeando a entrega dos troféus Pequeno Jornaleiro aos vencedores. O troféu, com um menino sentado, lendo jornal, foi logo zoado pelos humoristas: "É um menino fazendo cocô?"

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    segunda-feira, dezembro 08, 2008

    Deu no Diário de Pernambuco

    Prêmios para quem sabe fazer arte

    1º Festival Internacional de Humor do Rio consagra o Diario de Pernambuco, jornal que valoriza ilustrações na diagramação e promove o talento de seus profissionais
    .

    André Dib // Especial para o Diario


    Profissionais da equipe de arte do Diario de Pernambuco voltam a se destacar no panorama nacional da ilustração. Eles estão entre os melhores do Brasil, de acordo com o resultado do Prêmio Desenho de Imprensa 2008, promovido pelo 1º Festival Internacional de Humor do Rio. Christiano Mascaro, Jarbas Domingos e Gregório Vieira (Greg) figuram entre feras do ramo, como Carlus, Cau Gomez , Aroeira, Baptistão e Dálcio. Além disso, outros artistas dos Diarios Associados foram selecionados: Kácio, Kleber e F.C Lopes, pelo Correio Braziliense, e Quinho (Estado de Minas).


    Não somente os artistas, mas o próprio jornal será premiado durante a cerimônia, marcada para a noite de hoje, no Rio de Janeiro. O júri, formado por editores de jornais de grande circulação, mais dois críticos (Rafael Cardoso e Renato Alarcão), criou um prêmio especial - e inédito - para veículos que valorizam ilustrações na diagramação. "O júri decidiu na hora. A categoria não estava previstano regulamento, mas alguns trabalhos chamaram a atenção do júri, não só pelas ilustrações, mas pela beleza e ousadia das páginas. Nesse sentido, o Diario é o grande campeão do concurso", garante o curador do evento, Ricky Goodwin. Segundo ele, o objetivo do prêmio inédito é incentivar os jornais a investir nessa linha. "Normalmente, a ilustração é colocada num espaço restrito, numa página cheia de texto. Só que o Diario inverteu essa lógica e valorizou o desenho, o que chama a atenção do leitor".


    Para o editor de arte do Diario, Christiano Mascaro, a premiação é mais um sinal de reconhecimento. "Estamos amadurecendo os recursos gráficos como algo conceitual, e não somente de embelezamento", avalia. "Em mais de dez anos de casa, posso dizer que não há equipe tão azeitada quanto hoje, que atua bem em qualquer área da ilustração", afirma Mascaro, que também se destaca pelo projeto especial Nobreza do Cordel. A capa, uma composição de várias gravuras de J. Borges, é um atraente mote para convidar o leitor a adentrar na história do cordelista Leandro Gomes de Barros. "Foi um desafio, pois não havia muitos recursos iconográficos. Então usei a textura das xilogravuras, e redesenhei tudo como se fosse uma xilogravura digital", conta o artista.



    Greg, que representará a equipe na cerimônia de premiação, levou o terceiro lugar pela história em quadrinhos Vingança do diabo, produzida para a série Na trilha do cangaço. Jarbas foi selecionado como prêmio catálogo nas categorias ilustração (Infarto, o mal dos jovens - publicado no caderno Vida Urbana) e desenho de humor (cartum publicado no Viver). "Não é comum haver espaço para cartum nos jornais, e isso é importante por ser uma extensão para trabalhos autorais", ressalta Jarbas.

    Prestando homenagem aos artistas Angeli, Laerte e Luís Fernando Veríssimo, a primeira edição, o Festival Internacional de Humor do Rio tem ares de grande evento, e traz atividades multimídia cujo elemento comum é o humor. Entre as exposições, está a internacional World Press Cartoon, direto da Europa.




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    Deu no RJTV


    Festival de Humor expõe o cotidiano através de piadas

    Os cariocas vão ter um mês para conferir esquetes, concursos e exposições de cartunistas brasileiros e estrangeiros.



    Nada melhor que rir para superar uma situação difícil ou embaraçosa. No primeiro Festival Internacional do Humor do Rio de Janeiro, artistas fazem graça com o nosso cotidiano.

    A Premiação em Festival de Humor só poderia ser com o astral lá em cima. O cartunista Angeli é um dos homenageados. E acredite: para o autor de alguns dos personagens mais engraçados das páginas dos jornais, uma dose de mau humor ajuda na hora de fazer a piada.



    “A pessoa que vê o mundo através do humor necessariamente não precisa ser o falastrão, não precisa ser o animador de festas. Ele pode ser mal humorado e a maioria dos humoristas são mal humorados”, revela Angeli.

    O riso na exposição pode ser traduzido de diversas formas: com bonecos, palavras ou desenhos. Os artistas mostram como o bom humor pode fazer a diferença no dia-a-dia das pessoas.



    “O dia-dia é quando você está lendo a notícia ou até talvez eles é que conduzam melhor você pela leitura quando você tem uma imagem falando”, diz a coordenadora da exposição Eliana Caruso.

    O público se diverte com as tirinhas que fazem sucesso em jornal e em charges da internet.



    “Cada tira é uma tira. Às vezes sai uma piada, às vezes sai uma coisa mais literária ou crônica”, fala Laerte.




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    Deu no Bom Dia Rio (TVGlobo)

    Festival Internacional do Humor traz alegria para o Rio de Janeiro

    Com risadas do início ao fim, durante um mês, o evento vai ter uma programação variada, com exposições, concursos de desenhos, esquetes, debates e espetáculos.


    No primeiro Festival de Humor do Rio de Janeiro, até a premiação é engraçada.O bom-humor que faz parte do dia-a-dia do carioca está presente no festival. Em uma das salas, estão expostas as histórias em quadrinhos que fazem sucesso no jornal.

    O teatro também marca presença no festival. Os irmãos Caruso fazem um show sobre os 200 anos da chegada da família real ao país. “Quando você ri de alguma coisa, de certa maneira você superou, não adianta ser de outra maneira”, fala Chico Caruso.


    O cartunista Laerte é um dos homenageados do evento. Em um do espaços da exposição, o público vai poder conferir um pouco do trabalho do artista .“É uma exposição retrospectiva e te obriga a pensar o que você fez no seu passado e ser um portador de um certo futuro e nada disso é garantido, revela Laerte.


    “Você não só se diverte, mas também vai poder ver a técnica e encontrar os originais. Você está acostumado a ver nos jornais, mas agora você verá o original, ver o ponto de partida do desenho", conta Eliana Caruso, coordenadora do festival.





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    Globo Online publica fotogaleria do FIHR

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    Deu novamente em O DIA

    Humor refinado de O DIA vence festival

    Editor executivo de Arte do jornal recebe principal prêmio de mostra, que começou ontem no Rio, por caricatura de Ronaldo



    Rio - O bom humor foi premiado, quarta-feira à noite, no Centro Cultural Correios. Na abertura do I Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro, foram anunciados os vencedores do inédito concurso Desenho de Humor, voltado para ilustradores profissionais. O DIA foi consagrado com o primeiro lugar na categoria Caricatura com ‘Ronaldo Fenômeno’, feito pelo editor executivo de Arte do jornal, André Hippertt.

    A caricatura foi publicada no dia 7 de maio, como ilustração da reportagem ‘Saco de Pancadas’, que apontava o jogador Ronaldo como alvo favorito dos humoristas, após seu polêmico episódio com travestis num motel da Barra. “A ilustração comentava o que estava sendo dito na matéria. Ronaldo havia virado um saco de pancadas, estava como um joão-bobo, e o júri levou em conta essa integração”, explicou Hippertt, que em seu trabalho busca unir elementos de design até conseguir síntese dos personagens. “O trabalho é traço e cores básicas, o mais simples possível. E nem sempre o simples é o mais fácil de fazer”, diz.

    Já o chargista Aroeira, também de O DIA, entrou no catálogo do Festival com a caricatura ‘Saia Justa’, outra sobre Ronaldo, publicada na primeira página do jornal no dia 30 de abril.

    Na categoria Ilustração, FC Lopes (‘O Livro do Medo’) e Carlus (‘História sem Muitas Palavras’) dividiram o primeiro lugar e Túlio Carapiá (‘Abaixo a Bastilha’) ficou em terceiro. Em Caricatura, o segundo lugar ficou com Cavalcante (‘João Ubaldo e Jorge Amado’) e, em terceiro, Cau Gomez (‘Chavez’). Já na categoria Desenho de Imprensa, Bruno Drummond (‘Gente Fina’) ficou em primeiro; Jean ( ‘Cuba’), em segundo, e Greg (‘Vingança do Diabo’), em terceiro.

    O Festival Internacional de Humor fica aberto ao público até 23 de novembro. Os cartunistas Angeli e Laerte são homenageados com mostras retrospectivas de seus 35 anos de carreira. O melhor do humor gráfico de Luis Fernando Verissimo e ilustrações publicadas pela World Press Cartoon também estão em exposição no Centro Cultural Correios (Rua Visconde de Itaboraí 20, Centro). Os eventos são gratuitos.

    Todas as Formas de Humor

    DEU NO GLOBO

    TODAS AS FORMAS DE HUMOR

    - João Pimentel

    Festival Internacional homenageia Veríssimo, Laerte e Angeli com exposições retrospectivas

    O espírito bem-humorado do carioca foi o ponto de partida para a criação de um evento que reúne todas as formas de humor. Com exposições retrospectivas de Angeli, Laerte e Verissimo; uma mostra de cartuns do mundo inteiro; e uma série de shows, o I Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro começa nesta quarta-feira, às 19h30, no Centro Cultural Correios (CCC), com a entrega do Prêmio Desenho de Imprensa 2008. A programação se estende ainda pelo Espaço Cultural Oi Futuro e pelo Teatro do Jockey, que abrigará os finalistas do Prêmio Estadual de Esquetes de Humor, concorrentes ao Troféu Oscarito.

    - O festival surgiu pela necessidade de retomar o projeto original do Salão Carioca de Humor, que abriu uma lacuna quando deixou de organizar a reunião de todos os desenhistas. Quando o Darcy Ribeiro criou o salão, sonhava com grande encontro dos artistas, e deles com o público. No ano passado, fizeram apenas o concurso nacional, que é otimo por investir mais nos novos talentos - conta a coordenadora do festival, Eliana Caruso. - Optamos por fazer um festival no Rio por ser a capital do humor.



    A exposição “Angeli genial” aborda os 35 anos de carreira do chargista, cartunista, ilustrador, quadrinista, capista e artista gráfico que fez escola ao criar, nos anos 80, a série “Chiclete com banana”. Com quadrinhos publicados, atualmente, em 14 jornais brasileiros, ele já recebeu 26 prêmios HQMix, o principal do desenho brasileiro. Além das mais de 120 obras expostas, haverá uma mostra anexa, “Dossiê Rê Bordosa”, com os bonecos e cenários utilizados para o filme de animação de mesmo nome, de César Cabral, premiado pelo júri popular do Anima Mundi 2008.

    "Laerte et real" mostra a trajetória do artista que começou como desenhista político nos anos 80. criando personagens para sindicatos. Nos anos 80, num estilo mais humorístico, influenciou, juntamente com Angeli, toda uma geração de quadrinhistas. Nos anos 90, aproximou seu desenho das artes plásticas. Hoje é publicado em 12 jornais braleiros.

    Haverá, ainda, uma mostra com obras realizadas em conjunto por Angeli e Laerte, além de série individuais que apresentam semelhanças de estilos, como uma de quadrinhos infantis, tendo de um lado o personagem "Ozzy" (Angeli) e de outro "Suria" (Laerte). A exposição terá painéis interativos onde o público poderá brincar com personagens dos dois artistas.



    - Não estou muito a par da programação geral do festival. Na verdade, me concentrei mais na exposição. É uma mostra retrospectiva e é um pouco assustador fazer algo assim. Mas, para o público em geral, sempre é interessante ver o trabalho do artista de uma forma total. E eu nunca fiz uma mostra minha no Rio de Janeiro. Para o carioca, vai ser bastante informativo. Tem muito da produção dos anos 80, que é um pouco mais conhecida, e também tem uma parte de trabalhos inéditos, rascunhos, que funcionam um pouco como um making of - conta Laerte.

    Já "Ver Veríssimo" mostra a produção de desenhos do escritor Luís Fernando Veríssimo. São mais de cem obras expostas e haverá também um espaço de leitura, onde o público poderá ler alguns dos livros do artista.



    - Acho que o Luis Fernando Veríssmo é a síntese, a alma do nosso festival. Ao homenageá-lo estamos ressltando um lado dele menos conhecido do público em geral. Ele é um desenhista delicioso, além do escritor de peças e livros de humor. Os cariocas poderão ver, por exemplo, a Família Brasil, que é genial. - diz Eliana.

    Outras duas mostras acontecem paralelamente ao Festival. A "Prêmio Desenho de Imprensa 2008", com as obras finalistas do concurso destinado a artistas porifssionais e do qual participaram alguns dos principais ilustradores brasileiros, e a "World Press Cartoon", importada de Portgual, organizada pelo maior concurso de desenho jornalístico do mundo. A exposição apresenta as obras premiadas em todas as edições já realizadas do WPC.

    No espaço Oi Futuro, sempre com entrada franca, acontece a exposição virtual "Humor Mix" reunindo uma seleção de todas as mostras que estarão acontecendo no CCC. Haverá ali também uma mostra de charges animadas feitas pelo cartunista Chico Caruso para o "Jornal Nacional".

    O mesmo Chico e seu irmão Paulo, com participação de Aroeira, e acompanhados pela Orquestra acional, apresentam , no Teatro do Centro Cultural Correios, o show "Brasil 2008: Tsunami não é biscoito - de D João a Lobão, 200 anos de esculhambação".

    Já o Teatro do Oi Futuro exibirá filmes como "Wood & Stock: Sexo, orégano e rock n roll", "Los Tres Amigos", "A Cauda do Dinossauro", "Cartum netiuorque", e shows de humor de artistas como Leandro Hassum, Damilo Gentili, Fernando Caruso e Murilo Gun, cujos vídeos de humor no Youtube já foram vistos por mais de um milhao e meio de pessoas.




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