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    domingo, fevereiro 03, 2008

    Corrida Americana - os superdelegados

    Escrevi outro dia sobre o processo de escolha dos candidatos a presidente nos EUA
    um processo alardeado aqui como bastante democrático
    já que são os eleitores que escolhem - por meios de regras tortas, mas numa votação direta - quem será o candidato final de cada partido
    ao contrário daqui - e muitos outros paises - onde os caciques se reunem em mesas de restaurante - ou em Pequim - pra definir seu cavalo no páreo.

    E então eu escrevia que nem tanto assim.
    As primárias americanas são bem como a democracia americana: bonita no papel e diferente na prática. É a democracia onde invadem ou manipulam paises para instituir eleições diretas, promovendo a liberdade para o povo - e depois demovem os candidatos porventura eleitos que não forem de seu agrado.

    Ter o povo votando nas primárias serve como indicador da vontade popular mas a máquina partidária continua com as rédeas firmes e põe no páreo o candidato que desejar, o mais coadunado com o establishment e seus interesses.
    É o país onde o que conta é o espetáculo, mais do que a substancia.

    Meu irmão depois apontou que nem sempre seria assim, haja visto o crescimento não previsto agora de Barack Obama, podendo empolgar e sair por cima, embora o partido prefira Hillary. E porções oficiais do partido colam em Obama, caso do clã Kennedy.

    Bem.
    Se o partido concluir que Obama tem mais chances de vencer, ou se acordos estiverem sendo feitos nos bastidores para domar e ajeitar propostas do candidato negro, ele pode mudar de candidato e deixar Hillary. Mas se ao fim Obama levar a indicação será porque a máquina partidária o quis, e não porque o povo em suas votações o conduziu até lá. Meu ponto continua o mesmo.

    Prova disso é a figura dos superdelegados.
    Em sua maioria luminares e chefões do partido que na convenção que escolhera o candidato,
    votam de acordo com seus próprios interesses (e do partido) e não de acordo com a votação em cada estado.
    Essas votações estarão definindo 3253 delegados que na convenção deverão votar de acordo com a votação inicial nas primárias.
    Além destes, há os superdelegados, num total de 796
    ou seja, com 19.6% dos votos totais.

    Numa disputa apertada como esta, 20% dos votos tem o poder de decisão.

    Portanto: nas primárias disputadas até agora, Obama tem mais delegados do que Hillary.
    Mas adicionando ao cálculo os superdelegados que já definiram suas escolhas,
    as chances de Hillary disparam, muito além das de Obama.

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