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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    sábado, março 31, 2007

    Comentários que acabam virando posts

    Pessoal

    Em relação a essa polemica sobre o desenho do Moa justamente
    premiado no Salao Carioca:
    acho q. essa questão do ineditisnmo é meio relativa.
    A gente manda o cartum p. um Salao, nao ganha premio nenhum, sai publicado sem perguntarem pra gente se a gente permite e aí o desenho tem q. ir pra lata do lixo porq. nao é mais inédito!!!
    O catálogo é visto por um publico muito restrito q. é os 100 (ou pouco mais) desenhistas q. foram selecionados e portanto recebem via correio o catálogo.
    O q. os regulamentos tentam impedir é desenhos publicados na imprensa de ampla cirulação, q . atinge no mínimo 5 ou 10 mil leitores.
    Eu mandei aquele desenho do Museu invertido p. o Salao de Istanbul
    e nao ganhei sequer mençao honrosa. Eu confiava no trabalho. É claro q.
    mandei pra o Salao do Yomiuri onde ganhei o primeirão (os caras da organizaçao me dissseram q. nunca o juri teve tanta facilidade em escolher!!!).
    Imagina se eu decido jogar o desenho no lixo porq. já havia participado noutro Salao!!!!
    Nos concursos de cinema o filme acumula premios (Berlim, Veneza, Cannes) o que qualifica cada vez mais a obra.
    Conto um episodio recentissimo. Mandei para revista Piaui uma HQ tirad do Quintana.
    Os caras gostarm e me disseram q. iam publicar.
    Uns dias antes de fechar a ediçao me perguntaram se era inedito, eu respondi q. nao, q, havia sido publicada numa revista dos móveis Florense, uma publicacao quase restrita a clientes. Pois a Piaui entendeu o carater limitado da publicacao e me publicou.
    Eu acho q. basta um pouco de bom senso (e menos pegadismo-de-pé) para entender
    q. o desenho do Moa na pratica é inédito.

    Santiago

    PS; o catalogo esse da Alemanha é muito ruinzinho graficamente, mal diagramado, nem parece coisa dessa grande bosta q. chamam de "primeiro mundo".



    adendo do ricky:

    O cartum a que Santiago se refere
    com uma cena de museu onde personagens de quadros célebres invertem o processo de olhar pois quem está nas molduras são os turistas
    e premiado no conceituadíssimo concurso do Yomiuri Shimbun (jornal japones com 10 milhoes de tiragem)
    é este aqui



    (clique no cartum para ve-lo maior,
    pois o blogger agora me obriga a publicar em tamanhos padrões)


    A polêmica a que Santiago se refere
    é a quantidade de comentários, posts e e-mails circulando por aí
    levantando impugnações contra alguns desenhos premiados no recente concurso do Salão Carioca de Humor.

    Ao contrário do que Santiago pede,
    está faltando bom-senso e sobrando pegadismo-no-pé
    mas a curadoria do evento (eu e Ana Pinta) acolheu todas as propostas de impugnação recebidas
    e as encaminhou para apreciação do corpo de jurados desta edição do Salão
    que premiou os trabalhos e é quem decide questões levantadas quanto à essa premiação.

    As decisões do Juri serão publicadas portanto num post amanhã, domingo.
    A demora em oficializar estas decisões ocorreu por Ziraldo, presidente do juri, ter estado em viagem, mas esperamos agora que as dúvidas sejam sanadas.
    (E tentarei veiculá-las em outros locais onde esta polêmica vem acontecendo.)

    Marcadores:

    Charges: a volta do morto-vivo




    M. JACOBSEN
    (Curitiba, PR)





    DALCIO MACHADO
    (Campinas, SP)

    De rabino preso

    Não tenho fascínio por gravatas
    nem o menor interesse
    aliás, acho as gravatas um penduricalho ridículo
    uma resteado de mores passados sem sentido atual

    a não ser o sentido que lhe é conferido

    e justamente por este sentido considero as gravatas simbólos do que há de mais desprezíveis e falsos nos homens.

    Os engravatados.

    Se a medida de status oude aceitabilidade de uma pessoa for por um fiapo de pano, desconfortável, asfixiante, variando inclusive por modismos em tamanhos, larguras, faixas, detalhes, arbitrários e incompreensíveis,
    a aprimoração de status por ter o pano um nome afixado
    nomes cujo peso também é arbitrário e na maioria dos casos incompreensíveis
    - a tal marca, a tal grife -
    é ainda mais ridículo.

    Corte de pomposos. Uma pena de pavão enfiado no rabo cumpriria o mesmo papel.

    Palavras

    Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que o seu pai o levou para conhecer o gelo.

    - Gabriel García Márquez
    "Cem Anos de Solidão",
    primeira frase

    sexta-feira, março 30, 2007

    18º Salão Carioca de Humor: Galeria Virtual



    MATTIAS
    (Rio de Janeiro, RJ)
    "Cachorrada"
    Cartum - Segundo Lugar



    clique no cartum para ve-lo maior

    Marcadores:

    quinta-feira, março 29, 2007

    estou sem postar esses dias, muito ocupado, terminando um livro que estou editando em homenagem ao chico anysio, depois conto os detalhes aqui.

    volto logo.

    segunda-feira, março 26, 2007

    Charges



    DÁLCIO MACHADO
    (Campinas, SP)


    clique na chargepara ve-la maior

    Vistos na Semana

    Via IRIS:

    No sos Voy, soy Yo (Juan Taratuto, Arg., 2004)

    Tideland (Terry Gilliam, Canada, 2005)

    La Sciences des Rêves (Michel Gondry, France, 2006)

    Marie Antoinette (Sophia Coppola, EUA, 2006)

    Irag in Fragments (James Longley, EUA, 2006)

    Santiago (João Moreira Salles, BR, 2007)



    Com a programação do Salão Carioca de Humor rolando, nao tenho visto tantos filmes.

    Vi dois filmes em seguida onde personagens descambam (ou deslizam) para realidades irreais (e brilhantemente retratados, tanto por Gilliam e seus enquadramentos e luzes estouradas e por Gondry com seus bricabraques artesanais).

    Gilliam é o cineasta do Monty Python. Traz um filme inquietante, perturbador, sobre uma menina perdida num mundo perdido, léguas distante da bobajada dos Irmãos Grimm. Este sim é um conto de fadas grimesco.

    Gondry é videomaker e o diretor de "Eternal Sunshine of the Spotless Mind".
    Gael Garcia Bernal é um adorável esquizofrênico. Eu ia achando o filme bobinho (como o personagem) mas fui me angustiando (à medida que o personagem se angustia) com os lapsos entre real e imaginário, sem saber quando é o que e o que é o que. Agonia.

    Maria Antonieta não é sobre Maria Antonieta e muito menos sobre a Revolução Francesa. É sobre a cultura americana. Não procedem portanto as críticas demolidoras quanto à inexatidões históricas. É a história de uma típica adolescente. Mas também não é essa coisa toda (como Virgin Suicides e Lost in Translation foram).

    O novo documentário de Moreira Salles, sobre seu mordomo, é emocionante e interessante ao desnudar as técnicas de documentarista. O personagem é deslumbrante.

    lista anterior

    Palavras

    É o sujeito que pega um táxi e esquece de pedir a nota. Imagina essa situação desagradável de um deputado ter que aumentar uma nota para compensar a outra. É natural que haja uma flexibilidade.

    - Virgilio Guimarães (PT-MG)


    A situação é mais do que desagradável: é ilegal.

    domingo, março 25, 2007

    Charges do PIB


    E um dos assuntos da semana foi o recálculo ou a reformatação do PIB...



    BENETT
    (Curitiba, PR)



    AROEIRA
    (Rio de Janeiro, RJ)



    AMORIM

    (Rio de Janeiro, RJ)


    clique nas charges para ve-los ampliados

    Salão Carioca: A Polêmica (3)

    Esta conversa começou aqui


    E continuou aqui



    Como diversas críticas e reclamações direcionadas ao Salão Carioca deste ano mencionavam a minha pessoa, peço licença para falar um pouco de mim aqui.

    Como escrevi no último post sobre as polêmicas do Salão, a maioria das críticas contra mim referem-se ao concurso e sustentam que para ser premiado no concurso desse evento é preciso ser amigo de Ricky Goodwin (ou, nas variantes, amigo de Eliana Caruso ou de Ana Pinta).

    É uma reclamação comum entre os desclassificados ou não-premiados num concurso que os resultados do mesmo tenham sido manipulados. Mas a repetição disto através dos anos – e a virulência dos comentários feitos este ano – é algo que me entristece sempre
    pois busco com muito esforço ter posturas isentas e imparciais e justas em todos os meus trabalhos.

    A noção de justeza e de igualdade entre as pessoas é algo profundamente arraigado em mim e me preocupa possibilidades de não estar agindo de acordo, ou mesmo que esteja passando a impressão de estar “protegendo” ou privilegiando determinados grupos ou pessoas.

    Não faço parte de grupos. Não estou ligado a movimentos. Me orgulho inclusive de ser amigo e de ter trânsito entre várias turmas. Aliás, nem sei se eu teria paciência ou interesse de me relacionar constantemente com as mesmas pessoas.

    Trabalho em publicações de humor desde 1973 – e como editor ou co-editor de publicações de humor (inclusive as principais do Brasil) desde 74, ou seja, há 33 anos. Como jornalista tenho 39 anos. Faço exposições e eventos desde 1986. E sempre – tanto no humor quanto nas reportagens – busquei espaços para o novo.

    Vou dar exemplos mais recentes. Quando fui convidado para ser Editor das Seções Visuais do Caderno B, no JB, em 2005
    desenvolvi lá junto com Ziraldo e Pimentel um projeto de publicação de charges que num primeiro momento publicava de 4 a 6 charges por dia.

    Eu poderia ter (como é comum aliás na imprensa) chamados grandes nomes para este espaço, ou os chargistas quer mais admiro, ou – como me imputam – alguns amigos. Preferi (e Ziraldo incentivou isso) transformar num espaço aberto para chargistas de todo o Brasil, com a maior variedade possível.
    E aberto para QUALQUER UM que quisesse participar, bastando que enviasse suas charges para nosso endereço.

    Claro, havia contingencias do espaço, da pauta, da composição do assunto, e algumas pessoas demoravam a ter suas charges publicadas. Mas – principalmente na primeira fase antes do espaço começar a ser restringido – na medida do possível eu procurava encaixar charges de gente nova. E impulsionar uma rotatividade entre os publicados. O projeto que começou com 30 chargistas chegou a contar com 53 colaboradores.

    Quer dizer, convidei 30, procurando a maior diversidade de cidades e de estilos possível, e nestes já tinha gente que eu nem conhecia. E além destes, entraram outros 23 que foram mostrando suas charges. Se isto for uma “panelinha”, que panelaço, hein!

    O Caderno B nessa fase abriu um espaço para a publicação de 10 tiristas diários. Ziraldo ficou de escolher cinco e eu outros cinco.
    Novamente
    - e desculpem gente mas creio que a maneira melhor de me explicar para quem não me conhece é com esses fatos e os números –
    eu poderia ter escolhido os amigos
    ou privilegiado o elenco da PACATATU com quem já vinha trabalhando há anos.

    Mas: indiquei apenas um artista contratado há algum tempo pela PACATATU (Marco)
    Um segundo artista era da PACATATU porém novo na área dos quadrinhos, tendo sido recém-contratado para distribuição pela gente (Jean).
    Aí entraram dois artistas com os quais não tinha nenhum contato pessoal anterior. Um deles, o Dahmer, porque eu admirava muito Os Malvados, e sobre o outro (Lafayette) nem conhecia muito seu trabalho, mas é que eu queria lançar uma coisa totalmente inédita e diferente.
    Para a quinta inclui uma sugestão do Pimentel, editor do Caderno B (Luscar).


    Outra coisa:
    Tive envolvimento em 14 edições do Salão Carioca de Humor mas eu não sou o Salão Carioca, realizado por diversas pessoas durante sua história e na gestão atual. Posso ter divergências com alguns de seus resultados e concordo com algumas críticas que lhe são dirigidas.

    Por exemplo: eu (opinião pessoal) gostava mais do Salão de outras épocas, quando não era tão grandioso como agora.
    O evento agora está maior e muito melhor – não tem nem comparação quando ao escopo e à qualidade –
    mas aquelas edições me simpatizavam mais (e sei que isso é a opinião de outras pessoas).
    Mas sei também
    - e é isso que muitos não conseguem aceitar –
    que o tempo não para e que algumas transformações são inexoráveis.

    Não tinha mais como o Salão Carioca – cuja importância vinha explodindo – continuar naquele esquema, com a equipe restrita, e dependente de verbas públicas, do Estado. Assim ele ia acabar. Quer dizer, ia não, assim ele acabou. Ficou dois anos sem acontecer.

    Quando as pessoas criticam esse aspecto evolutivo dou uma de Lula e lanço mão de correlatos. É como um grupo de rock que tinha determinado tipo de carreira, mais independente, voltado para um grupo de fãs de sua área musical. Aí foi contratado por uma grande gravadora, estourou comercialmente, tem um público de diversas áreas, e, claro, isto se refletiu em suas canções.

    Tem quem descobriu os Beatles com o Album Branco ou Abbey Road e acham que sua fase beatlemania é muito tosca. Tem quem ache que após Revolver nunca mais foram os mesmos. E tem quem os acompanhou durante toda a carreira, e nos sucessivos lançamentos solos, e gostam de tudo, pois gostam de música, e consideram cada momento como aquele momento.


    Bem, mas chega de falar de mim (ou dos Beatles) ou de minhas opiniões.
    No próximo post vou analisar as críticas quanto ao concurso do Salão Carioca,
    pelas postulações de ser uma panelinha, de ser algo manipulado, ou de premiar sempre as mesmas pessoas.

    Ali responderei com números e não com opiniões.

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