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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)

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    Fragmentos de textos e imagens catadas nesta tela, capturadas desta web, varridas de jornais, revistas, livros, sons, filtradas pelos olhos e ouvidos e escorrendo pelos dedos para serem derramadas sobre as teclas... e viverem eterna e instanta neamente num logradouro digital. Desagua douro de pensa mentos.


    terça-feira, agosto 15, 2006

    Panic in the city of London

    Sobre os possíveis atentados a aviões e grupo terrorista desbaratado na Inglaterra:

    Parece que havia realmente uma rapaziada (e o termo aqui é usado no seu sentido literal, pois eram rapazes malsaídos da adolescência - e novamente aqui "mal saído" também está sendo usado no sentido literal)
    uma rapaziada planejando detonar aeronaves através de uma combinação engenhosa de explosivos dificeis de serem detectados no embarque.

    Se isto for verdade, as inteligências britânicas e paquistanesas estão de parabéns pela elucidação da trama, envolvendo infiltrações em grupos fanáticos e outras ações que usam o cérebro e a coragem mais do que a força bruta. É assim que realmente se combate o terrorismo (e não invadindo países).

    O fato abre uma nova dimensão nas ameaças globais.
    O método potencializa possibilidades de ataques e, mais ainda, dissemina potencialmente o temor de ser vítima, pois é de uma logística de execução menos difícil, aumentando suas chances de implementação.
    Mais do que o método porém, ressalta quem o pratica.
    Não uma rede internacional de terroristas formados em batalha, comandadas por um arqui-vilão como Osama,
    mas uma galera afim de zoar.
    Como disse a manchete de O Globo: "terrorismo de fundo de quintal".
    É a orkutização do terror.

    Mas não é essa brastemp toda que os órgãos repressivos e propagandísticos do Império trataram de transformar em hype.
    Mais descabido foi a histeria e paranóia fomentada que imobilizou aeroportos e transtornou milhares de pessoas?

    O próprio método - alardeado como revolucionário e letal - teve sua real eficácia questionada por diversos cientistas. O tempo de mistura dos elementos para explodirem não é imediato como num filme de ação mas levaria até mesmo diversas horas, mais do que o tempo de vôo normal das aeronaves em algumas destas rotas.
    Montou-se esquemas rígidos de segurança - multiplicados pela mídia em frenesi - como se ataques estivessem iminentes e fossem se realizar a qualquer momento. Vôos foram suspensos. Líquidos derramados. Saquinhos plásticos distribuidos. Mas a verdade é que, embora existissem planos detalhados para a execução destes atos terroristas, estavam longe ainda de sua implementação. Os supostos bombamaníacos não tinham avançado nos testes. Não tinham começado a comprar as passagens ou pensar em datas. Muitos não tinham nem passaporte.

    Os guardiões do mundo estão certos em conter os planos dos vilões. Mas não precisam exagerar - em benefício de outros interesses - como se o mundo fosse acabar em pleno vôo.
    Com isto fazem o jogo do terror, que é aterrorizar todo mundo.

    Mas é aquela simbiose dos opostos, um se alimentando do outro.



    DÁLCIO MACHADO
    (Campinas, SP)

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