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  • O BRASIL EH O QUE ME ENVENENA MAS EH O QUE ME CURA (LUIZ ANTONIO SIMAS)


  • sábado, março 15, 2003


    ENQUANTO ISSO, NA ZONA DE GUERRA

    No cinema, nos filmes policiais ou de gangsters, tem um momento em que a bandidagem passa do ponto e assassina alguma autoridade supostamente acima de ser atacado. É nesse momento, com esse ataque de pirro, que seu esquema degringola, perdem a moral, e as forças do estado constituído batem com tudo e os derrotam.

    Na vida real não é nada disso e nao hã limites para a bandidagem. Quer dizer, existiriam limites, mas ninguem as impõe. O assassinato de um juiz era pra ser uma merda federal, com uma reação tão violenta e irada, embora organizada e direta, que chegaríamos logo ao final do filme. (Ou, pelo menos desse filme na trilogia).

    A matança encomendada de um juiz, supostamente por ter coibido Beira-Mar de maneiras com que deveria ter sido desde o início, tem que ter uma resposta imediata, direta e precisa. E potente. Além de vingança, o ato foi principalmente uma bravata, uma demonstração de poder. Poder que se não for contraposto somente continuará crescendo.

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    Enquanto isso, no Rio, revelam-se os planos de segurança Estado/União cuja atração principal é a construção de um alambrado em volta dos Bangus 1, 2, 3, etc.

    É um muro cosmético. O mais importante não é o cerco, o em-volta, mas o que acontece lá dentro. Mais importante do que impedir que os presos saiam, em fugas, é impedir que as coisas entrem, livremente.

    Continuo nesta tecla: o ponto principal do combate ao crime organizado, no momento, é o combate à corrupção e à conivência.

    O projeto do alambrado me lembra os outdoors colocados em frente das favelas onde as autoridades mundiais passariam durante a Eco-92.

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    E essa história de transferir os presos mais perigosos para presídios no Acre?
    Isso é levar o Anel para Mordor!
    O Acre, terra de hildebrandos, por mais que tenha sido saneado, é o elemento desse pessoal. Estariam em locais vigiados por dispositivos menores, numa terra sem leis, e próximos às fronteiras por onde passam seus produtos.

    Num ponto geográfico legal para solidificarem pontes entre as organzações das grandes cidades e as organizações dos países vizinhos.

    É fácil tentar resolver um problema isolando-o pra putaquepariu. E os acreanos que se virem.

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